Boas,
Não me parece q possa ser feita uma generalização desse tipo... esses dados foram obtidos por quem, em que situações, com que tipo de carro, com que género de aparelhos de medição...? Além disso, e pela forma como os dados são apresentados parece-me que o teste não foi levado a cabo com uma admissão directa, mas sim com um filtro de caixa.
Agora existem algumas "regras" básicas que convém respeitar quando se altera a admissão do carro: nunca usar um setup que leve o motor a aspirar ar quente e afinar devidamente o débito de combustível para compensar o caudal de ar ligeiramente superior (através da alteração dos "jets" em carros de carburador, reset à centralina ou novo mapeamento nos carros com injecção electrónica, alteração do setup da bomba injectora em diesel de bomba mecânica...).
Na grande maioria dos carros actuais, e devido à corrida á insonorização é perfeitamente possível ir buscar mais uns Nm e uma melhoria de resposta ao acelerador alterando a admissão de origem.
Claro q existem sistemas de admissão q, por serem estudados à volta do conceito de ondas de pressão, favorecem o enchimento dos cilindros em determinada gama de rotações, o que permite ter um motor mais "cheio" num certo intervalo de RPMs (normalmente o mais usado numa condução quotidiana). Mas esse efeito acaba sempre por ser obtido à custa de uns qts cavalitos "lá em cima".
Na minha opinião, e atendendo ao meu gosto pessoal e às minhas expectativas relativamente a um carro, uma admissão directa bem montada acaba por trazer vantagens em 90% dos casos. No caso específico do meu carro, a diferença em baixos regimes foi notória... no entanto, conheço casos de carros que perdem um bocadito de baixas e ganham bastante em altas, outros que tiveram ganhos em todo o leque de regimes... portanto acho que cada caso deve ser analisado independentemente. E se cada 1 puder contribuir com a sua experiência pessoal, mais fácil será perceber o que é q rende em que carro.
1 abraço, fikem bem.
P.S.- Os meus parabéns a kem teve a paciência de ler esta treta até ao fim.
Gonçalo D.